O medo começa num ponto frio no centro da barriga
e cresce em ondas de fogo e gelo
criando côncavos profundos
e esquinas vivas onde
me sento e espero.
Insinua-se nas mais recônditas sinapses e veste-se de cinzas
e roxos e castanhos muito feios e muito baços.
Por vezes, o medo, torna o ar duro, denso e ácido
e fá-lo crescer demais na garganta e impede-me de gritar.
E mastigo-o,
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