Não te aproximes hoje,
não te (re)conheço,
não quero mesmo saber o que vejo.
Deixa-me aqui só,
apenas eu e as minhas realidades esdrúxulas,
eu e os meus silêncios de tule,
eu e a minha lentidão de nuvem,
eu e esta sede de mais, de sempre mais,
eu e este desassossego que me ausenta.
Não te aproximes hoje
não saberia o que te dizer,
não saberia como te olhar.
Deixa-me ficar
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