Rosa do meu jardim
Sentada no jardim,
rodeada de luz
e de uma largura imensa de tarde de verão,
descanso no devaneio.
Sob as saias brancas da audácia
finjo percursos
e ouso provar o interior da luz.
Abafo os uivos das palavras
que chocam nos dentes
e envolvo-as na ternura tépida da saliva.
Vou criando ecos
que calam o aperto cinzento e amargo
que se arredonda no
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